3/08/2012 23h15 - Atualizado em 3/08/2012 23h15
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A Igreja, na sua dinâmica, consagra o mês de agosto à
temática das vocações. Neste mês todos somos conclamados a refletir acerca da
missão que cada um de nós tem a desempenhar no mundo e na própria Igreja.
Pensar em tal missão, é dar sentido à vida! Deus, em sua beleza criadora,
cria-nos e coloca-nos no mundo para sermos lembrança da sua existência,
benevolência e poder. Ao criar-nos, Deus nos confere algo a realizar a partir
da nossa existência, por vezes tão efêmera. É nesse contexto de criaturas e de pessoas
enviadas a dar sentido à nossa permanência aqui na terra que se localiza a
questão acerca da vocação.
Viver é nossa primeira vocação. A vida é por
excelência nossa grande e singular vocação, ou seja, nosso primeiro e grande chamado.
Uma vez que existimos, faz-se mister que sejamos enamorados por uma causa.
Cabe-nos descobrir qual caminho devemos percorrer no intuito de dar qualidade,
bem como sentido, à nossa vida. Tal descoberta é por demais importante, pois
será a partir da mesma que seremos felizes ou não. Já dizia o poeta que “viver
sem sentido é viver por viver”. Sem rumo vocacional, “é ver a vida passar pela
janela”, sem nos misturarmos a ela.
Assim sendo, o cristão é chamado a viver no mundo e na
Igreja com sentido e rumo certos. Alguém pode perguntar: Quais são os critérios
para descobrirmos a nossa vocação? É bem verdade que vivendo num mundo de
opções mil, nem sempre tal empreitada é fácil. Encontramo-nos em meio a uma
encruzilhada, com caminhos diversos e atrativos. O que fazer? Para onde ir? A
primeira tarefa a ser realizada é saber escolher. Escolha vocacional acertada,
vida feliz. Escolha vocacional errada, vida infeliz. Mormente deparamo-nos com
pessoas que não nos passam realização vocacional. Detectar isso, é muito fácil.
As referidas pessoas não fazem bem feito o que lhes compete, são mal humoradas,
enfim, deixam bem nítido que erraram na hora da escolha vocacional e, por tal motivo, são infelizes e fazem quem
está por perto infeliz também.
A escolha vocacional não deve estar imbuída ou
permeada de interesses mesquinhos, como por exemplo, interesses financeiros,
mas sim vislumbrar o serviço ao semelhante e a auto-realização. Sintamo-nos,
pois, vocacionados e servidores do Reino de Deus e dispostos a abraçar a vocação
que nos cabe na Igreja e no mundo.
Francisco de Assis Lucas de Oliveira
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