01/05/2012 9h15 - Atualizado em 01/05/2012 9h15
Um pastor sem medo, mas que não vai em
fantasias nem em discursos ocos de realismo. A vida impõe exigências e
ritmos que não podem ser ofuscados e deturpados.
A liberdade de quem congrega sem
imposição. A liberdade do Sim e do Não. Eu proíbo-me; eu permito-me. Jesus dá
força para que se possa conjugar os verbos na primeira pessoa. Conjugar os
verbos com a sua inspiração: dando a vida. Vivendo com largueza e prontidão. A
vida sempre em primeiro. A começar pela defesa de quem se sente ameaçado na sua
liberdade.
Faz acontecer com espontaneidade. Com a
naturalidade do sabor intenso, duro e generoso. Como um Pastor que sabe ouvir a
nossa Voz interior. “Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou
espontaneamente. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil e preciso de as reunir”.
Sinais dos tempos negativos e positivos
superabundam. Há confusão no ar, nos nossos olhos encantados por falsas
publicidades. Precisamos de saber comungar (libertarmos o «EGO»…) com Jesus o
Bom Pastor: na sua Bondade e na sua Coerência, que nos dispõe a não «possuir»
nada, mas a «esperar» em tudo, o que Ele nos oferece. As ovelhas teimosas,
incoerentes, sem fome e com medo, que todos nós somos: saberemos ouvir uma vez
mais a Sua Voz?
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